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5 coisas que você precisa saber sobre diabetes tipo 2

Diabetes tipo 2 é uma condição crônica que afeta a maneira como o corpo processa a glicose, um açúcar que é uma fonte vital de energia para as células do corpo. Nesta condição, o corpo não usa insulina adequadamente, o que é conhecido como resistência à insulina. Inicialmente, o pâncreas produz uma quantidade extra de insulina para compensar, mas, com o tempo, não consegue manter as necessidades e os níveis de glicose no sangue ficam muito altos.

Fatores de Risco

Diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Estes incluem:

Idade: O risco aumenta com a idade, especialmente após 45 anos.

Peso: A obesidade é um dos principais fatores de risco.

Histórico Familiar: Ter um pai ou irmão com diabetes tipo 2 aumenta o risco.

Estilo de Vida Sedentário: A falta de atividade física é um fator de risco significativo.

Dieta: Uma dieta rica em gorduras, calorias e poucos nutrientes contribui para o risco de diabetes.

Sintomas Comuns

Os sintomas do diabetes tipo 2 podem ser sutis no início e incluem:

Fadiga

Visão embaçada

Sede excessiva

Micção frequente

Fome constante

Cicatrização lenta de feridas

Infecções frequentes

É importante notar que algumas pessoas podem não apresentar sintomas visíveis por anos.

Diagnóstico e Monitoramento

O diagnóstico de diabetes tipo 2 é feito através de exames de sangue que medem o nível de glicose, feitos por um médico, normalmente com especialidade em endocrinologia . Os principais testes incluem:

-Teste de glicemia de jejum: Mede a glicose no sangue após um jejum de oito horas.

-Teste de tolerância à glicose oral: Mede a glicose antes e várias horas após ingerir uma bebida doce.

-Hemoglobina Glicada (A1C): Reflete o nível médio de glicose no sangue nos últimos dois a três meses.

O monitoramento regular é crucial para o manejo do diabetes.

Tratamento e Gestão

Embora o diabetes tipo 2 seja uma condição crônica, ele pode ser gerenciado com várias estratégias, incluindo:

Mudanças na Dieta: Comer uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais e fibras e pobre em gorduras e calorias.

Exercício Regular: Atividades físicas ajudam a manter o peso sob controle e a utilizar a glicose como energia.

Medicação: Medicamentos orais ou insulina podem ser prescritos para ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue.

Educação e Suporte: Aprender sobre diabetes e ter suporte pode ajudar a lidar com a doença.

O manejo eficaz do diabetes tipo 2 requer uma abordagem holística que envolve cuidados médicos regulares, educação adequada sobre a doença, mudanças no estilo de vida e, quando necessário, medicação. É essencial manter uma comunicação constante com uma equipe de saúde para ajustar o plano de tratamento conforme necessário.

O aumento de casos da Diabetes tipo 2 no Brasil

O aumento nos casos de diabetes tipo 2 no Brasil reflete uma tendência observada globalmente, mas com particularidades regionais que exacerbam o problema. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a prevalência de diabetes tem crescido mais rapidamente em países de média e baixa renda, e o Brasil, com suas disparidades socioeconômicas significativas, não é exceção. 

A urbanização acelerada e as mudanças nos hábitos alimentares, com um aumento no consumo de alimentos processados e fast food, têm contribuído significativamente para esse aumento. Além disso, a falta de atividade física é um problema crescente, especialmente em áreas urbanas onde há menos espaços verdes e mais oportunidades para estilos de vida sedentários.

A OMS também destaca que muitos casos de diabetes tipo 2 poderiam ser prevenidos com a adoção de políticas públicas mais eficazes que promovam estilos de vida saudáveis. Isso inclui melhor planejamento urbano para incentivar a atividade física, políticas de alimentação saudável e programas de conscientização sobre os riscos do diabetes. 

No Brasil, a incidência de diabetes tipo 2 continua a aumentar, desafiando o sistema de saúde a adaptar-se não apenas para tratar a doença, mas também para implementar medidas preventivas eficazes que possam conter essa tendência crescente.

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